Do Táctil ao Sinestésico nas Tatuagens Poéticas
de “Textuagens” de Joaquim
Branco

Prof. Dr. Jairo Nogueira
Luna Universidade de Pernambuco
Joaquim Branco tem uma vasta produção poética que vem desde os áureos tempos da poesia marginal,
da poesia práxis e da poesia
visual anterior ao advento da Internet. No tempo que eu
fazia o Mimeógrafo Generation, no n° 9, Setembro de
1986, eu escrevia sobre Joaquim Branco dizendo que “um poema não
se
faz
com palavras, mas com processos”, pois na sua poesia o
processo da composição poética se materializa de tal forma na leitura que as palavras dançam em nossa mente criando continuamente novas imagens
poéticas.
A primeira notícia
que tive de Joaquim Branco foi na
Instauração Práxis1de Mário Chamie. Em determinado momento Chamie assim define o poeta: “Joaquim Branco vai da explosão linguística à explosão atômica.
Tem um sendo alerta de letras,
fonemas e sílabas.
(...) está na boa trilha da pesquisa e da coragem verbal.” E mais adiante comentando o poema “Hecatombe”: “Ela [a bomba] tem tudo de volutas barrocas
ou de manchas informais. Toda bomba é excessiva. A de Joaquim Branco que substitui a pomba bíblica pela ‘trombeta’ e pelo
‘sangue de sulfur’, também o é.” (p.115)

Eu já havia sido brindado naqueles anos com um presente do poeta, o seu livro Laser Para Lazer (1984) e pouco depois recebi o seu primeiro livro, Concreções da Fala (1969). Agora
recebo pelo correio o Textuagens2.
No texto de abertura, JB nos dá a seguinte explicação
para a palavra
portmanteau do título:
“Daí o título do trabalho – Textuagens -, como se o poeta
fosse também um tatuador, aquele que ‘inscreve’ sua obra por baixo da ‘pele’
do material a ser utilizado. Não que todos
os poemas deste livro tenham recebido esse tratamento na feitura, no entanto
eles trazem implícita a marca
da intertextualidade ou da
metalinguagem, que são projeções
que se fazem na via venosa da linguagem.” (p.5).
O poeta ainda nos explica,
adiante, que os poemas tratam
tematicamente destes aspectos
do cotidiano da cidade de
Cataguases (MG), “micromundo a
que pertencemos” até temas da área
política e social em âmbito nacional e mundial. Os poemas também não se devem ser considerados em termos de uma ordenação cronológica.
Bem, dadas estas informações pelo poeta, iniciamos a leitura dos poemas e fui buscando então aquela relação com a “via venosa da linguagem”.
Um primeiro aspecto
a considerar é a metáfora
entre o trabalho de tatuador e a do poeta. Devemos considerar que a tatuagem é um trabalho que envolve
o táctil, uma vez que a
tatuagem se faz na pele, inscrita na pele e não apenas por sobre a pele, como uma pintura. A tatuagem se faz na injeção de tinta por sob a pele para que se construa uma imagem que seja vista através da pele. Por isto ele é muito difícil de ser retirada, a não
ser por uma operação
plástica difícil, depois
que foi criada na pele. Não consideramos aqui a tatuagem de Henna, que ao nosso
ver, não é propriamente
uma tatuagem, mas uma pseudo-tatuagem, uma vez que o termo etimologicamente é uma palavra
de origem taitiana que significa “desenho batido”,
este batido, por sua vez é uma analogia
com “bater no tronco oco”. De fato a tinta ocupa um espaço por sob a pele, neste sentido3.

Gabriela Rocha4, num artigo
em que entrevista o tatuador Breno
Reis, em determinado momento ouve
o seguinte do entrevistado:
“A tatuagem é um movimento artístico feito na
pele, que foi usado de diversas maneiras pelos
povos do mundo, ao longo da história.
Para se fazer uma tatuagem, você pega uma tinta –
basicamente natural –, uma agulha ou algum instrumento que faça a incisão e machuque a pele. Assim, você tem uma absorção da tinta. Você destrói uma célula que produz a melanina e coloca ali o pigmento. A pele fagocita
esse pigmento até a própria pele se ‘fechar’.
Nesse momento, acontece um processo de cicatrização.
Até isso acontecer, a pele vai se ‘despigmentando’, vai jogando pigmento pra
fora.” (p.32)
Notemos que a tatuagem
no seu processo de inscrição na pele, no momento de sua composição é táctil. O tatuador e o tatuado têm uma relação táctil, de modo que o instrumento de
incisão, que fere a pele, provoca a dor no sujeito
tatuado. Mas,
após, no processo de cicatrização e do surgimento do desenho tal
como o planejado o que se tem é uma relação de comunicação do corpo
com o mundo e os outros,
por meio da visão.
Ou seja, a tatuagem envolve dois sentidos, o tato, determinante na composição e a visão, determinante na comunicação. A poesia, analogamente, também envolve uma dupla relação, em que o poeta
busca por sob a pele da linguagem cotidiana ou mesmo a
formal e normativa que seja, aquele espaço
vago, aquele “entrevisto” que permite
a criação do novo significativo, exatamente naquele espaço que em termos saussureanos liga o
significado ao significante, ou ainda, em termos semióticos, o poeta
vai da terceiridade dominada pelo simbólico para a primeiridade sensorial e volta de lá para o âmbito do argumento trazendo os ecos da nova percepção. Joaquim Branco nos apresenta isto, por exemplo,
no poema “ O Tatuador e o
Tatuado” : “Enquanto
um sub’inscreve um texto / O outro traduz
na pele o seu apelo”. Notemos o jogo sonoro “texto / traduz” e “pele
/ apelo” na busca dessa sub-inscrição5 na pele das palavras.
Joana Losada Cruz, vide nota 2, nos fala que a tatuagem
se metaforiza na utilização de espaços urbanos, como as paredes,
por meio dos grafites e, por que não, das pichações:
“Esse corpo para além da pele se expande e
transfere suas marcas para tantos outros
corpos que se permitem
ferir e serem feridos: paredes, objetos inanimados,
espaços urbanos.” (p. 2)
Renata Moreira Márquez6 desenvolve conceito semelhante no qual podemos ler:
“Nesse palimpsesto, o lugar que surge com a escritura é uma espécie de redimensionamento urbano articulado a uma realidade perceptiva amplificada e subvertida. Ou ainda, nas palavras de Augé, reinscrição do jogo da identidade e da relação. O sintoma do não-lugar
como perda do corpo
urbano transforma-se dialeticamente no local da inscrição e do
registro. Formula-se uma relação de revelação da disfunção − ou função fática da escrita da
cidade − e a defesa
do lugar do corpo urbano
via inscrição artística.” (p.5)
No poema “Após o Dilúvio”,
Joaquim Branco já na
primeira estrofe, um terceto, nos presenteia com a seguinte imagem poética:
“Estas casas são seres descascados,
apodrecidos pelo barro e mostram
feridas
até nos
tijolos aparentes”
Em “Heróis do Facebook”
na primeira estrofe, o poeta, ao que me parece, fazendo referência aos movimentos de protesto surgidos a partir das redes sociais, notadamente o Facebook, nos apresenta elementos de forte sinestesia: “Sois heróis do facebook / em neblinas e fumaças / que o vento vai deixando / nos porões de fechaduras / em
duros vidros quebrados”.
A visualidade que se apresenta primeiramente (neblinas, fumaças) se desdobra no táctil
(vento) e por fim funde táctilidade e visualidade em “vidros quebrados”. “Facebook”, a palavra
inglesa contém “Face” e
“book”, o rosto e a leitura,
e significa originalmente “álbum de rostos”, semelhante àqueles
que o depto. de Polícia
tem dos procurados, ou ainda, o que o depto. de identificação tem das pessoas que tiram o RG. Daí reforçando o sentido de luta, de marginalidade contra o sistema.

As tatuagens, embora hoje estejam
sendo utilizadas pelas
mais diferentes classes sociais e nichos culturais; existe o âmbito
das tatuagens que identificam grupos marginalizados ou minorias, um exemplo é caso das tatuagens dos presidiários. Conforme observa Schneider e Oleques7:
“De acordo com alguns autores (PAREDES, 2003; TOFFOLLI, 2005), dentro do círculo
social de presidiários e criminosos convictos, existe um código
relativo a tatuagens, que servem como identificadores de filiação a
grupos organizados, posição hierárquica e de histórico de crimes
cometidos. Cada figura
específica teria um significado já convencionado, ou seja, um repertório já codificado.” (p.99)
Essa questão da tatuagem das minorias
ou dos marginalizados, pode ser metaforizada poeticamente nos versos
de “Primavera Indígena”:
“Índio: -Aqui é
a morte coletiva.
Fazendeiro:
-Aqui é o corte seletivo.”
Nestes versos, JB além da oposição que caracteriza todo o poema-diálogo: índio x fazendeiro, constrói dísticos,
como este, em que a sonoridade das palavras
na fala do índio é transliterada
para outra que modifica e opõe um outro
sentido. Como se o
poeta buscasse no interior das palavras, por sob sua pele sonora, o significado que permita a reconstrução do discurso
do conflito.
Ou ainda, em “Poema Ocupa Manhattan-I”
em que o palimpsesto tatualógico vai trazendo à tona imagens de Sousândrade (“Inverno em Wall Street / Bolsa de Horrores /
Inferno de Wall Street”) ou de Drummond
(reconhecível no poema drummondiano “Elegia 1938”: “Aceitas a chuva, a guerra,
o desemprego e a injusta distribuição / porque não podes, sozinho,
dinamitar a ilha de Manhattan”.)
Em “A Maior Solidão do Mundo”, JB vai nos apresentar Edward
Snowden, solitário,
“Num hotelzinho em Moscou” esperando encontrar um lar. Ali a sinestesia se apresenta
(“sem falar a língua dos outros”, “À espera que o tirem / do frio abrigo
que o
isola / mas não prende”), a língua desconhecida (audição),
o falar (o gustativo da fala das palavras), e a tactilidade do frio. Notemos que a primeira
palavra do poema é Edward, que contém
as palavras “war” e “ward” (guerra e enfermaria, de fato, o personagem está isolado como numa enfermaria: “à míngua de amigos – acuado”), vítima de uma guerra silenciosa e sinistra. E a última
palavra do poema é “Snowden”, que contém “snow”,
literalmente “neve”, para reforçar a idéia de frio colocada na segunda estrofe, mas que na gíria norte-americana significa
“cocaína” ou “heroína”, pois Edward Snowden está sem pátria, sem
lar, marginalizado como um terrível
drogado, esperando o apoio de pessoas:
“Clamam vozes em todo o mundo / em assinaturas e protestos”): assinaturas, como tatuagens (tato) e
protestos (audição). Assim, se juntamos a primeira e última
palavra do poema temos o nome completo da personagem, mas retirando as palavras
“war”, “ward”, “snow”, sobra-nos ed-den (éden), o lar buscado e desejado no poema, mas inatingível diante do que se diz na terceira estrofe do poema:
“Espiões ilegais ali o puseram
por viver de verdade
e agora conta dias e eras para esquecer
o tempo da liberdade na terra.”
Um aspecto que se apresenta em vários
poemas é a construção de oposições, seja por antinomias, seja por antíteses,
como em “Estação do tempo” (“Onde uma viagem começa / uma outra
termina”), em “Aos Campeões
do Mundo” (“O maior deslocamento humano / na Terra, que hoje é uma só casa”),
em “Águas Furtadas” (“foste lépido
e fagueiro, / talvez cristalino murmurante (...)// Agora és quase rio das mortes”), em “O Mestre e a Água” (“Leonardo Boff nos fala da morte e da ressurreição”), em “Ao Professor, no seu dia” (“São ambos, / quando os
juntamos / -aluno e professor- / uma só unidade”), ou ainda em “Horas Líquidas” (“São horas que se poetizaram no espaço”), entre
outros exemplos possíveis. Essas oposições
se subscrevem no âmbito destas “Textuagens” como tatuagens poéticas, uma vez
que esta metáfora da poesia
com a tatuagem se instaura
não apenas na relação
táctil-composição / visual-comunicação
que já demonstramos, mas também entre subcutâneo-oculto /
superficial-visível. Ou seja, quando o poeta constrói
estas oposições é como se buscasse
sob a epiderme das palavras nos mostrar os sentidos renovados
da invenção poética. Deste modo,
apresento com mais destaque o poema “Recortes Pelas Margens
do Rio Pomba”, constituído de 12 estrofes tituladas com elementos do Rio Pomba e de Cataguases
(A Igreja, O Pensador, O Calçadão, A Praça, etc...). As estrofes são quase todas de 4
versos, se se desconta o verso do título de cada uma, são 10 estrofes assim, e apenas duas têm mais versos, A Fábrica e O Paço,
cada uma com 6 versos, somando assim 52 versos sem contar os 12 de títulos. Cada estrofe é uma espécie de hai-kai,
pela brevidade, pela concisão e pelo efeito imagético que busca alcançar, como em “As Fiandeiras” (que me faz lembrar de Velázquez, além
da referência a Homero):
“AS FIANDEIRAS
Mãos já
foram máquinas
tecendo novelos,
como no elo mágico de Ulisses”
Aqui a oposição “mãos” x “máquinas” não é uma antítese,
mas
parte de um discurso
que nos apresenta uma antinomia, um paradoxo que se completa
em “novelos” / “elos”. Em “A Curva do
Rio” – outra estrofe – temos inclusive 17 sílabas poéticas
(5-4-3-5), que a aproxima mais ainda do Hai-Kai tradicional,
constituído de 17 sílabas (5-7-5):
“A CURVA DO RIO
A Curva do rio
imita a vida.
suba e
veja:
é paisagem ainda.”
Como não pensar aqui em Bashô ou Buson?
O primeiro pela temática ligada aos cenários da natureza pelo interior do país
(Japão) e o segundo pela busca
da pictorialidade nas breves
descrições poéticas. A última
estrofe do poema de JB se intitula “A PONTE”, em que a ideia de “unir” se barroquiza
após todas estas oposições, um neobarroquismo inventivo
e inventariante na construção destas imagens
poéticas de sua Cataguases. O tema da
ponte, retorna depois num dos poemas verbais mais
experimentais do livro, “Fases do Sol”, poema de 6 versos, como se
fossem dois hai-kais justapostos de três versos cada. A disposição dos versos e o tema (O Sol visto a partir de um ponto
para além de uma ponte sobre o Rio Pomba, de tal modo que o
poeta pode ver, dependendo da hora do dia, o Sol por sobre o rio, mas sob a ponte).
Assim, o poema constrói uma visualidade na disposição dos versos,
imitando o movimento do sol, do poente ao nascente.

Aliás, o tema do Sol e seus efeitos sob a percepção que o
poeta tem do clima em Cataguases é outro tema de destaque no
livro, porém, ainda mais reforçando a idéia da metáfora da tatuagem / fazer poético. Haja vista que o Sol tem dois efeitos
imediatos: calor e luz. Calor (táctil), luz (visual),
portanto, diretamente sinestésico. Como se pode perceber no poema
“Imprevisão do Tempo” que se apresenta
com versos inscritos sob uma fotografia de névoa e se autodefine em subtítulo de
“poema em processo”, onde se lê: “nevoento
para nublado / cinza
para pálido / antipoético para enfumaçado”, como se o poeta
fosse apresentando uma gradação do tempo nublado,
tanto nas condições do tempo,
quanto na imaginação poética.
Assim em “Sol Sustenido” o tema do sol se reforça
pela observação visual de um grande
círculo colocado por sob os versos, como a ser o Sol por detrás
das palavras que formam
versos como “fervido a escaldante”,
“desértico a ácido”, ou “luminescente a ensimesmado”. Poema que se apresenta como o
oposto visual do “Imprevisão de Tempo”, mas que se constrói
sob a mesma lógica e sinestesia. Ou ainda, temos o visual e
concreto “Solilóquio”, que redimensiona a construção haroldiana8 concreta de “sol a sol / soldado” ou de “o âmago do
ômega” para uma dimensão mais visual, quando o fundo negro é um imenso círculo negro em que se lê palavras em branco,
construindo significados como “O Solo / só / soluça / quando / o Sol / olvida”, como se os versos e/ou palavras fossem explosões
solares a aumentar um efeito de incandescência sobre a terra.
Assim, o discurso solar sobre tudo no planeta.
O tema solar se apresenta também em “Afreekamandela” – palavra portmanteau
– nos versos: “Jaz acima de areias escaldantes / numa savana que
agora é fria”. O mesmo círculo imenso se apresenta também em “Poema do Janeiro
Grotesco”, só que agora num tom mais cinza escuro e menos negro. Suponho que como a impressão
é em preto e branco, talvez o círculo
fosse pensado originalmente em vermelho, uma vez que se assim o fosse, na impressão
em preto e branco ganharia esse tom de cinza. O Sol agora está colocado
a frente e atrás de palavras. São dois grupos
de palavras que se
insinuam como sendo o mesmo grupo repetido. Só que o primeiro grupo
só nos deixa ver o início dos versos, por parecer estar atrás
do Sol, ao passo que o segundo
se mostra à frente do Sol, como se fosse uma metáfora
de um processo de enclipsamento. Os
versos: “Depois / da tempestade / vem o sol. / Só que depois / do
sol / vem a chuva / e depois / a inundação.” A palavra “depois”, repetida três vezes marca o processo de destruição pelo efeito do
sol escaldante, a provocar tempestades tropicais e as consequentes
inundações em tempos de verão.
Não pense o leitor que comentei todos os poemas do livro,
há outros, aguardando
as leituras rockdrillers, perfurando o tecido
táctil em busca de ideias e de interpretações enriquecedoras.
Pequenas obras-primas como o último e maior poema do livro, “Cataguases / Cataventos” que ainda não sei bem por que me faz lembrar
de Ezra Pound e
The Cantos...
Assim, fecho esta tímida análise do livro Textuagens, não com uma conclusão, mas com uma sutil ironia bem humorada, quando releio a dedicatória
que me faz o poeta: “com admiração
pelo / seu trabalho e o / abraço, Joaquim”.
Ora, admirar envolve ver, o abraço é táctil e o Joaquim é o Joaquim Branco, branco
é visual. Sinestesia entre tato e visão até na dedicatória. JB, um dos mais criativos e inventivos poetas das terras das Minas Gerais nestas últimas décadas.
BIBLIOGRAFIA:
1 CHAMIE,
Mário. Instauração Práxis, vol. II. São Paulo, Quíron, 1974.
2 BRANCO,
Joaquim. Textuagens. Cataguases, MG, Gráfica Editora Líder, 2014.
3 Sobre
esta definição: CRUZ, Joana Losada. “A tatuagem e suas representações: uma
reflexão sobre o uso da arte corporal e o uso de outros suportes” disponível
em: https://art.medialab.ufg.br/up/779/o/joanaCruz.pdf
4 REIS, Gabriela. “A Arte da Tatuagem”
in: Eclética, PUC-Rio Digital, disponível em: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/9%20-%20a%20arte%20da%20tatuagem.pdf
5 Não
confundir com subscrição. Desejamos falar que o poeta inscreve abaixo da pele,
palimpsesticamente.
6 MARQUEZ,
Renata Moreira. “A Palavra Tatuada” in: Vivência. Natal,
EdUFRN, v.29, 2005, p.441-449.
7 SCHENEIDER,
Philippi & OLEQUES, Liane Carvalho. “O Sorriso do Palhaço: Uma Análise
Semiótica em Tatuagens como Emblemas Criminais” em: Anais Do Vii Seminário
Leitura De Imagens Para A Educação: Múltiplas Mídias. Florianópolis, 20 e
21 de agosto de 2014 – p.99-107.
8 Nos
referimos a Haroldo de Campos, e os poemas citados estão no livro Xadrez
de Estrelas. São Paulo, Perspectiva, 1976.
(26/04/2015)
Imagem: quadro a óleo de Glória Barroso.