4/12/2014

ENSAIO COM EQUIPE DO PROLER-CATAGUASES

Fotos com a Equipe Proler-Cataguases, no dia 11-04-2014, na Chácara Dona Catarina, para o evento "Cataguases Cartazes".
(fotos com celular por Eugênia Ribeiro)

VISITA À FAZENDA DO ROCHEDO -- Cataguases


No dia 28 de janeiro de 2014, eu, Sonia, Eugênia e Yasuhiro Inoue - a convite do representante da famíia Vieira de Rezende José Rezende Reis - fizemos uma visita ao solar da Fazenda do Rochedo, situada no Distrito da Glória, município de Cataguases MG. Foi uma manhã extremamente agradável e enriquecedora especialmente do ponto de vista histórico, pois trata-se de um solar do século XIX que vem sendo conservado através do tempo por descendentes da família Rezende. Isso nos propiciou, graças à gentileza de José Rezende e irmãos, conhecer muito do nosso passado histórico-cultural.Da minha parte, foi a segunda visita que fiz à bela fazenda. As fotos são de Eugênia Ribeiro e Yasuhiro Inoue.


4/03/2014

O QUARTO CANTO DOS DEUSES - teatralização

Depois de muita busca, Pedro J.Ribeiro encontrou os originais da peça de sua autoria "O Quarto Canto dos Deuses", encenada no salão do Colégio Carmo (quando ali estava a Fafic) no ano de 1972. Cursávamos o 1º ano de Letras. Publico a seguir a ficha técnica da apresentação.Também foi encontrado o texto completo.


O QUARTO CANTO DOS DEUSES

Adaptação e Montagem recr(e,i) ativa, em um ato, do 3º e 4º Canto do poema "Os Lusíadas", de Luís de Camões, por P.J.Ribeiro, interpretado pelos alunos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases.

ATORES: Nilza Rodrigues, Terezinha Fonseca, Isabel Resende, Renata Teixeira, Elizabeth Schelb, Ana Maria Abritta, Mariana Cardoso, Pedro Branco, Cristina Carvalho.

MÚSICAS: Pedro Branco (P.J.Ribeiro) e Márcia Carrano.
VIOLÃO: Maria do Carmo Oliveira
TÉCNICA DE LUZ: Ana Pinheiro
TEXTO: Pedro e Joaquim Branco
DIREÇÃO: Simão José Silva

4/02/2014

QUEM LÊ BEM ESCREVE BEM


“Acho que a felicidade de um leitor está além da de um escritor, pois o leitor não precisa experimentar aflição nem ansiedade: seu negócio é simplesmente a felicidade.” (BORGES, 2000, p. 106)



Jorge Luis Borges (1889-1986), que exerce como poucos a magia da ficção sobre o leitor, deixando-o sempre magnetizado, consegue repetir a façanha também em suas palestras, reunidas em livro que recebeu o título de Esse ofício do verso. Deste, porém, me ocuparei especialmente em outro artigo. Agora farei apenas alusões à leitura e à escritura.

As palavras da epígrafe estão nesse livro, e me vieram à lembrança quando examinava um manual sobre a técnica da leitura e seu aproveitamento para se atingir uma boa escrita: Os degraus da leitura (2000, 81 p.), das professoras Adriane Belluci B.Castro, Cinthia Maria R. Remach, Helena Aparecida G. Arantes e Léa Sílvia Braga de C.Sá, editado pela Edusc-Editora da Universidade do Sagrado Coração, de Bauru (SP).

De modo prático e objetivo, o livro ensina o leitor a penetrar num texto por meio do reconhecimento de suas palavras-chave, da desmontagem de sua estrutura e outros recursos. São muitos os exercícios propostos nos capítulos em que se divide a obra, abrangendo, em um pequeno exemplar, letras de música, poemas, contos e até textos não-literários.

Escrever bem nem sempre significa ser um escritor – poeta ou ficcionista -, mas ser alguém que pode conhecer os segredos da língua, portanto manejar bem o idioma, penetrar na estrutura frasal e no sentido das palavras. Tudo isso se situa mais no terreno da pedagogia da leitura e da escrita, em nível de ensino-aprendizagem para estudantes de produção de textos.

As considerações de Borges, seu trabalho como escritor vão muito além; são exercícios de uma mente privilegiada que passeia invariavelmente pelos caminhos da poesia e da criação. Por isso, não estranhe o leitor este seu arremate com um desfecho quase tão irônico quanto mortal:

“A pessoa lê o que gosta – porém não escreve o que gostaria de escrever, e sim o que é capaz de escrever.” (Borges, 2000, p. 103)

BORGES, Jorge Luis. Esse ofício do verso. Trad. José Marcos Macedo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.