7/24/2010

AO POETA SILVA BARRETO

HOMENAGEM DE TERESINKA PEREIRA AO POETA SILVA BARRETO,
PRESIDENTE DO MOVIMENTO NACIONAL DE POETAS,
IMORTALIZADO A 23 DE JULHO, 2010.

"Mundo mau e perverso,
que a gente adoça num verso
para senti-lo melhor."

Silva Barreto

7/23/2010

IV LETRAS (IN) FOCO










Fotos do IV Letras in foco de 22.06.2010 no Instituto Francisca de Souza Peixoto. Dramatização de poemas de Márcia Carrano. Lançamento de livro da prof. Maria José Garcia. Apresentações das turmas do 1º e 3º Letras da FIC - Faculdades Integradas de Cataguases.

7/05/2010

ROTEIRO BÁSICO PARA MONOGRAFIAS



O Roteiro básico para monografias é um guia prático, com gráficos e pequenos textos, para orientação na confecção de monografias. Pode ser encontrado na tesouraria da FIC.

6/22/2010

POEMA PARA SARAMAGO (1922-2010)

JOSE SARAMAGO

"A imortalidade não existe"
José Saramago


Tua palavra resiste
à morte de tuas veias
e este absurdo grito
a que nos condena o tempo.

Nas letras, todos os caminhos
brotam da angústia
de nossa vida
e das distantes ilusões
de imortalidade.

Tua obra agora se impõe
na eternidade que nos resta
e no ambicionado alvo
de que o belo permaneça.

TERESINKA PEREIRA

(Poeta e professora brasileira radicada nos EUA há muitos anos.

5/28/2010

III LETRAS(IN)FOCO - FIC - 26 MAIO 2010





















1. O auditório do evento Letras(in)foco III, na FIC, realizado no dia 26.05.2010.
2. O professor Joaquim Branco fala sobre "Rosário Fusco em 44 quadros". Lançamento da revista Mythos nº 4
3. Os alunos do 3º de Letras Maycon e Paulo Victor cantam algumas canções.
4. O romancista Fernando Cesário discorre sobre "A literatura cataguasense dos anos 80".

5/18/2010

CATAGUASES NA BIENAL DO LIVRO DE BH



















A "Bienal do Livro de Minas 2010" (de 14 a 23/maio/2010), realizou-se em Belo Horizonte(MG), organizada pela Câmara Mineira do Livro e Fagga Eventos.
As fotos são do dia 16 de maio, no Café Literário cuja mesa-redonda foi composta por Luiz Ruffato, Ronaldo Werneck e Joaquim Branco, mediada por João Barile. Tema: "De Humberto Mauro e Rosário Fusco aos Verdes: a herança do modernismo mineiro".
Fotos: 1. Guiomar de Grammont abre a mesa-redonda; 2. João Barile apresenta os debatedores e inicia os trabalhos: 3. Os participantes da mesa; 4. A entrada do Café Literário; 4. O público que participou dos debates.

5/12/2010

REVISTA MYTHOS 4 - CENTENÁRIO DE ROSÁRIO FUSCO




Capa do novo número da Revista Mythos, da FIC, com homenagem a Rosário Fusco. Lançamento no dia 26 de maio de 2010, a partir de 18h30 horas, no campus da FIC. Evento organizado pelo departamento de Letras da FIC - Faculdades Integradas de Cataguases.

4/29/2010

FIC - II LETRAS (IN) FOCO


A professora-cantora Cristiane apresentando seu show.





O grupo do 5º de Letras encenando fragmentos do romance "Os algozes do sono", de Fernando Cesário.





O escritor Marcos Vinicius Ferreira de Oliveira proferindo sua palestra sobre a ficção de Fernando Cesário.





No lançamento de seu livro, Glaucia Maria Costa conversa com Joaquim Branco.






Alunos-atores nos bastidores do evento.
O evento se deu no dia 28.04.2010, no Instituto Francisca de Souza Peixoto.

3/24/2010

MINIFICÇÕES DE P. J. RIBEIRO


Equipe de alunos do 3º de Letras e os professores Anicézia Romanhol e Joaquim Branco, responsáveis pela dramatização de minitextos de P.J.Ribeiro no dia 22 de março de 2010: MINIFICÇÕES DE P J RIBEIRO.

3/20/2010

MINICURSO "LITERATURA INFANTO-JUVENIL - POESIA"


Participantes do minicurso "Literatura Infanto-Juvenil (Poesia) - o pulo gato" com o professor Joaquim Branco, no dia 20.03.2010, de 13 às 17 horas, no campus da FIC, em Cataguases.

3/08/2010

LIVRO: DA PENA À PRENSA



Capa e contracapa do novo livro de Joaquim Branco, Da pena à prensa, um guia para estudantes de literatura que abarca o período literário de 1500 a 1850 aproximadamente, que vai do Quinhentismo ao Romantismo. Capa de Natália Tinoco. Edição da Funcec/FIC.

2/27/2010

SOBRE CLARICE LISPECTOR



LIVRO DE CABECEIRA

Joaquim Branco

Com bela e sugestiva capa (foto de Erico Veríssimo), a Editora Rocco lançou, no final de 2009, a coletânea Clarice na cabeceira (256 páginas, R$32,00), organizada por Teresa Monteiro.
O lançamento reúne contos escolhidos por personalidades do mundo da literatura e do entretenimento como Rubem Fonseca, Maria Betânia, Adriana Lisboa, Carla Camurati, José Castelo, Fernanda Torres, Lya Luft, Letícia Spiller e outros, e mostra como atualmente é conhecida a obra de Clarice Lispector (1920-1977).
Autora de romances, novelas, crônicas e contos, esta brasileira nascida na Ucrânia (veio para o nosso país com um ano de idade), radicou-se primeiramente com a família em Recife e depois no Rio de Janeiro. Rodou mundo com seu marido diplomata, mas após a separação, fixou residência no Rio, onde morreu aos 57 anos.
Publicou seu primeiro livro – Perto do coração selvagem – em 1944, uma surpreendente novela que ganhou o prêmio Graça Aranha e assustou grande parte da crítica. Alguns marcos literários em sua carreira foram Laços de família (1960), A maçã no escuro (1961), A paixão segundo G.H. (1964), Felicidade clandestina (1971) e A hora da estrela (1977), este último transformado em filme.
Seus romances quase sempre narram a aventura espiritual de um personagem feminino em busca de si mesmo e do entendimento com as pessoas, num malabarismo de pensamento e de fino trato da língua que a colocam entre as maiores autoras intimistas da história da literatura brasileira e mundial.
Acredito, no entanto, que foram suas crônicas e contos que a fizeram chegar mais perto do público e a tornaram conhecida hoje por um grande número de leitores, o que é notável para uma ficcionista considerada difícil, introspectiva e possuidora de um refinado manejo dos torneios frasais.
Em suas crônicas, tira do cotidiano um lado impalpável, uma surpresa a cada esquina (leia-se: frase), e ao mesmo tempo um pensamento ligado às coisas mínimas de nossa gente simples.
Nos contos, ressalta a estória bem urdida, a surpresa, a novidade, aquela pedrinha que o leitor não estava esperando e salta à sua frente, nunca, porém, se descuidando da linguagem em suas mais arrojadas formas. Contos como “Felicidade clandestina”, “Ruído de passos”, “O crime do professor de matemática”, “O ovo e a galinha”, “Os desastres de Sofia” – para citar só uns poucos – são inesquecíveis marcos da narrativa curta que todo bom leitor deve obrigatoriamente conhecer.
Colho em Água viva, publicado em 1973, na fala de um personagem, algo que representa uma máxima do pensamento clariceano, e que fecha magnificamente estas considerações: “Estou cansada. Meu cansaço vem muito porque sou pessoa extremamente ocupada: tomo conta do mundo” (p. 72)

(a imagem acima é parte da foto da capa. Autor da foto: Erico Veríssimo)

1/26/2010

DO SERMÃO DA MONTANHA AO COMPUTADOR



DO SERMÃO DA MONTANHA AO COMPUTADOR

JOAQUIM BRANCO

Mais uma vez as professoras e teóricas de literatura Marisa Lajolo e Regina Zilberman se unem para uma empreitada em torno da leitura e do discurso literário. Depois de uma série que conta A formação da leitura no Brasil (1996), Do mundo da leitura para a leitura do mundo (1999), O preço da leitura (2001), Histórias de quadros e leitores (2006), todos inestimáveis contribuições à cultura brasileira, desta vez o trabalho intitula-se Das tábuas da lei à tela do computador – a leitura em seus discursos (Editora Ática, 176 páginas, 2009).

Dividido em 10 capítulos, com apresentação convidativa de Carlos Vogt, este novo livro traça um vasto e apurado painel que começa com “A arqueologia da leitura” e termina com “A letra da lei no Livro dos Livros”, englobando temas como a leitura digital, oralidade e escrita, a escrita das cartas, o feminino, a escola, os jornais e o texto bíblico.

A pesquisa contém informações preciosas sobre o tema em suas variadas acepções, e os dados obtidos são tão pertinentes e curiosos que fica difícil destacar um capítulo. Mesmo assim, chamo a atenção para o capítulo nº 5 – “Cartas de amor são ridículas?”, em que as autoras se concentram nos tempos da tragédia grega e do poeta latino Ovídio – e para o de nº 10 – que comenta as Sagradas Escrituras, acentuando o cruzamento de discursos entre o Senhor e seus profetas.

A fluência e o caráter agradável do texto de Marisa Lajolo e Regina Zilberman conduzem-nos a um universo de informações dificilmente encontrável em um pequeno volume de menos de 200 páginas, tornando-o leitura indicada não só para estudantes e professores de Literatura, como também para todos os leitores.

1/15/2010

POEMA DE LUIZ MARTINS DA SILVA

Hai de nós em Haiti

Luiz Martins da Silva (*)


Ai de ti, Haiti,

se não estivermos lá,

se não fores aqui.

Agora, por certo, sabia

quando cantava o poeta

do ser aqui o Haiti.

Pesa o dele, o dedo,

de Deus quando a si

chama os seus.

Pouco sabemos aqui

e agora sobre o porque

o como e a hora,

pois, vi-vendo cada segundo

é que seremos primeiros

a saber de si,

mas, se outros não soubermos,

pior do que eles sofrerem

será se não os sentirmos.

* Poeta residente em Brasília, autor de vários livros.

12/15/2009

JORNAL MERCÚRIO (1925-1927)

Esta é a primeira página do primeiro número do jornal Mercúrio, da Associação dos Empregados no Comércio de Cataguases, que circulou de 1925 a 1927 na cidade, e que tinha como um dos responsáveis Guilhermino Cesar, jovem que iria participar da revista Verde em 1927.

11/14/2009

REVISTA DA MATTA - 1917

Esta é uma reprodução da capa do 1º número da Revista da Matta, criada em Cataguases, e que circulou em cidades de Minas e no Rio de Janeiro no ano de 1917. Era uma revista de entretenimento e variedades (reportagens, artigos, curiosidades), uma espécie de almanaque, muito comum na época, nos grandes centros. (foto Natália Tinoco)

11/12/2009

SARAU EM HOMENAGEM A CAMILO SOARES

Parte do grupo do 4º período de Letras da FIC que apresentou o sarau "Camilo Soares - o poeta peregrino", produzido e dirigido pelo prof. Joaquim Branco (11.11.2009), em homenagem ao centenário de nascimento do autor (1909-2009).